" Amar depende do senso de realismo fantástico."
* titulo da postagem - marcos lobo
O que dói no meu amor corta-me inteira. Mas esse corte de nada vale, se valesse, eu daria meu corpo para ser desfiado.
suzana guimaraes
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa
Despe meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é
Alberto Caeiro
Eu
te amo
de novo,
o que
é vazio
para. Pre-
encher. Encher.
Ouvi palavras
e palavras cheias
de buracos
doendo. Fala
é a boca.
Robert Creeley
O que dói no meu amor corta-me inteira. Mas esse corte de nada vale, se valesse, eu daria meu corpo para ser desfiado.
suzana guimaraes
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa
Despe meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é
Alberto Caeiro
Se olho longamente em teus olhos
encontro minha alma.
Pela tua boca sinto o meu gosto
por frutas e sementes.
Na memória de teu pátio,
o balanço na oliveira me leva,
impregnando meus cabelos de céu.
Corro por tuas fronteiras
imensamente deserto.
Luciana Marinho
encontro minha alma.
Pela tua boca sinto o meu gosto
por frutas e sementes.
Na memória de teu pátio,
o balanço na oliveira me leva,
impregnando meus cabelos de céu.
Corro por tuas fronteiras
imensamente deserto.
Luciana Marinho
Eis que caí em mim
E me vi raso, seco
Ácido
Eu que sempre
Olhei espelhos
Pra te ver assim
Voante
Victor Barone
E me vi raso, seco
Ácido
Eu que sempre
Olhei espelhos
Pra te ver assim
Voante
Victor Barone
Eu
te amo
de novo,
o que
é vazio
para. Pre-
encher. Encher.
Ouvi palavras
e palavras cheias
de buracos
doendo. Fala
é a boca.
Robert Creeley
A culpa é de quem primeiro rimou amor e dor. E é tão dificil sarar, sair, se mandar. E todo dia nasce, e todo dia dói, o verbo esquecer permanece sem conjugação. Sufoco. Olho, tento criar magia. Quero ter de volta minhas nuvens de algodão doce. Quero ouvir música , flutuar, quero aquele retrato colorido, e os sonhos, e a poesia. O amor sobrevive e vive da fantasia para que a realidade não nos mantenha no chão.
com a ponta dos dedos- wado
Poetizar é tão bom... tantos sentimentos e desejos lindos em uma só postagem.
ResponderExcluirbjokas =)
Quase não acreditei quando recebi o informe de post novo. Queria ter vindo na hora, mas a semana com seus dias curtos e noites estreitas. As palavras indócis me dizendo outros lugares. Enfim, cá estou eu a ler-te. A colher versos e misturar tudo como sendo coisa sua. Não é fácil, mas acho que amor não rima com dor porque por trás das palavras há coisas distintas. Por exemplo, para amar é preciso alguém que conjugue o verbo, no caso o homem, embora um cão o faça muito bem e até melhor em alguns casos. Já a dor existe de maneira totalmente indiferente ao homem. Apenas existe e o homem, para proteger-se, criou meios de defesas. Para dores há cura minha cara, já para o amor... Bem...
ResponderExcluirbacio
Adorei o poema do Victor Barone...
ResponderExcluirSuas páginas, suas letras, suas escolhas, tudo sempre muito lindo! Obrigada por guardar palavras que soltei por aí, na quentura dos sentimentos, mas distraidamente.
Beijos,
Suzana Guimarães, a Lily
Sempre fui fã dos teus mosaicos, e prometo a mim mesmo vir vê-los mais amiúde, pelo prazer que sinto. Um beijo.
ResponderExcluirEu também perdi a minha nuvem de algodão doce...
ResponderExcluirE só há dois jeitos de tê-la de volta: indo atrás dela, ou esperando ela voltar.
Não há garantia em nenhum dos casos. Mas a gente tem que tentar, pelo menos.
Eu acho...
Menina...
ResponderExcluirEsse seu blog é perfeito.
Toda vez que venho aqui é essa a conclusão a que chego.
Fã d+!
Quando seus fãs saberão quem você é; onde você trabalha; em quem você votou nas últimas eleições... Ah, verdade o voto é secreto, né?
Fala comigo, um dia, me conta a sua história, diz pra mim que você existe mesmo. Né possível... gente.
: )