"E se os desejos fossem cores de um vitral antigo, dançando em meu rosto, você saberia?"
e toda noite se perguntava quão tolo seria aquele que plantara estrelas
esperando a noite em que abriria a janela e,
satisfeito, contemplaria um céu de luas.
Ligia Paiva
quando em pequena sonhava: o mundo era do tamanho de um berlinde. redondo como a terra. de onde cresciam as árvores. de onde nascia a água - ninguém me ensinou a chorar. aprendi sozinha. por tanto se encherem os olhos de lágrimas - sabia que a vida era curta. por ver morrer as flores. partir os pássaros. fugir o sol - o resto aprendi sozinha quando o corpo. já grande. foi de encontro ao horizonte.
do Blog Na rua de cima
vários dias, várias noites
o tempo é agora
o agora é eterno
Márcia Leite
Fazia vitrais. Dos mais diversos tipos e cores. Construía pedaços de vida, lembranças e sensações. Passava horas mergulhada num imenso mar-cristal, selecionando cada pedacinho de vidro, identificando sua origem, se eram de garrafas, de alguma taça ou de outros vitrais. Sim. Tinha de separá-los. Para talvez depois juntar tudo de novo.
(...)
Luiza colava os cacos como quem reconstruía vidas. Sentia-se poderosa. Mas ela não definia de imediato o que representaria o vitral. Não queria ser Deus. Ia acomodando os pedacinhos de garrafas, taças ou outros vitrais como se lhe faltasse a visão. Não gostava nem mesmo de imaginar no que aquilo poderia se transformar. Preferia caminhar no escuro, apalpando as paredes, mesmo que no final verificasse que o resultado deixou a desejar. Fazer o quê? É assim que as coisas são construídas no fim das contas. Além do mais, seus vitrais não eram meros pedaços quebrados de alguma coisa: eram sua vida, reconstruída a cada dia, com novas cores e texturas.
(...)
Luiza colava os cacos como quem reconstruía vidas. Sentia-se poderosa. Mas ela não definia de imediato o que representaria o vitral. Não queria ser Deus. Ia acomodando os pedacinhos de garrafas, taças ou outros vitrais como se lhe faltasse a visão. Não gostava nem mesmo de imaginar no que aquilo poderia se transformar. Preferia caminhar no escuro, apalpando as paredes, mesmo que no final verificasse que o resultado deixou a desejar. Fazer o quê? É assim que as coisas são construídas no fim das contas. Além do mais, seus vitrais não eram meros pedaços quebrados de alguma coisa: eram sua vida, reconstruída a cada dia, com novas cores e texturas.
Os meus vitrais são coloridos, diversos, pedaços de ilusões, cacos de felicidades e tristezas , pedaços de vida espalhados , que juntos formam minha história. Vermelhos, azuis, amarelos, devem ser as cores que mais predominam!
Os meus vitais são cacos que se juntaram no decorrer da historia da minha vida..por isso os acho lindos...perfeito como sempre..bj.
ResponderExcluirA vida através dos vitrais torna-se mais interessante
ResponderExcluirUm bj
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigada, Maggie, por esses vitrais encantadores! A vida neste domingo ficou mais rica e bonita.
ResponderExcluirGirassóis pra vc.
Beijos
obs. Desculpe a remoção. Cometera erro de redação.
Oi, amiga...ótimo domingo!
ResponderExcluir"pedaços de vida espalhados"...vitrais coloridos.
Cacos que se juntam, e seguir em frente, sempre!
bjussssss
Mery
É amor demais!
ResponderExcluirNesse domingo tao acalorado, me vi retalhando e montando contigo teus vitrais...as cores eram naturalmente belas, como belas tambem eram tuas palavras, sentimentos escolhidos e tingidos nas cores mais suaves, nos tons mais agradaveis, onde voce pouco a pouco, conseguiu montar um belo vitral, nao feito de cacos de vidro, mas feito com cacos das estrelas brilhantes, cortadas e espelhadas para este momento tao contagiante...Adorei recortar e colar contigo hoje, me passou uma paz muito ilariante, estou rindo e feliz...linda! Bjin e fique com DEUS!
ResponderExcluirOi,Maggie!
ResponderExcluirSomos assim mesmo pequenos pedacinhos que tentam se juntar para fazer algum sentido, as vezes parece fazer mais sentido, as vezes parece não fazer sentido nenhum,mas assim vamos vivendo, juntando um pedacinho aqui e ali e assim cnstruindo nossa obra de arte...
Beijosss
Bonita postagem...
ResponderExcluirabraços
tão corida quanto a sua amizade.
ResponderExcluirUm bom domingo e uma boa semana, querida!
Beijinhos
gosto mto dos seus comentários finais =)
ResponderExcluirDesejos em pedaços pequenos...Gosto.
ResponderExcluirUm beijo.
Que bonito e colorido seria!
ResponderExcluirAdoro vitrais e cheguei a pintar um para a minha casa no Porto, com todas as minhas cores e como ficava na entrada onde havia forte incidência de luz, dava as boas vindas a quem me visitava de forma deslumbrantemente bela.
Tal como dizes, os vitrais são pedacinhos de vida, mas esqueçamos os de cor neutra e fria, vivamos na lembrança dos amarelos (luz) e vermelhos (paixão).
Beijinhos
Ná
Os seus vitrais a tornam essa mulher linda que colore mais o nosso dia.
ResponderExcluirBjs!
Bom dia!
Amei seu blog e este post em especial.
ResponderExcluirmais é isso mesmo
ResponderExcluirnossas vidas são
pedaços que se
formam e completam.
linda semana
"O verbo vencer é extraordinário
Todo ser humano almeja conjugar."
(Sedentário)
Ultimamente meus vitrais andam preto e branco mesmo.
ResponderExcluirLindo!
Bjs!
adorei seu comentário final....
ResponderExcluircada um tem um vitral da sua vida...da sua história...o meu não é tão colorido qt o seu...
beijo querida que eu adoro...
Zil
Oie minha lindona.
ResponderExcluirMeus vitrais até que tão bem coloridos também rss, graças a Deus, não tem muito do que reclamar.
Beijos querida, espero que vc esteja bem, meu carinho.
Apesar dos cacos, ainda é bem colorida e smpre será bela! Tá lindo, a escolha dos poemas e seu fechamento.
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